Há quase seis anos atrás, Diogo Ribeiro, um jovem empreendedor “nascido em Mira, criado na Tocha e de volta às origens” como fez questão de transmitir à reportagem do Jornal Mira Online, resolveu, como ele próprio define, “arriscar num mundo empresarial onde as pessoas jovens são olhadas, ainda, com alguma descrença”.

Dinâmico, dono e senhor das suas próprias convicções, cedo percebeu que o sensível trabalho das funerárias requer uma atenção extra em toda a complexidade do trabalho que desempenha com profissionalismo desde o momento em que é contactado por algum familiar – naturalmente entristecido pela perda de um ente querido – até ao fim dos serviços prestados.

“Primeiramente, cumpre-nos compreender que as emoções estão à flor da pele quando nos contactam e, sabedores disso, respeitarmos a dor de cada um. Ao mesmo tempo, disponibilizamos toda a assistência possível e necessária”, diz.

O mundo dos serviços funerários “felizmente, em algumas empresas tem vindo a ser modernizado”, confidencia o empresário que nota “uma evolução em todo o percurso envolvente” nos serviços que as funerárias prestam, de uns anos para cá. “Pela parte que me toca, sempre concebi que a evolução deve ser contínua… por isso, tenho realizado formações constantes em Portugal e no estrangeiro, para adicionar serviços exclusivos aos meus clientes sempre no intuito de que a parte técnica do negócio conjugue com a importantíssima parte psicológica”.

“Prestar um serviço de qualidade no último adeus” é assim, o grande lema de Diogo Ribeiro e a sua equipa, mesmo em tempos conturbados como o atual .“A COVID-19 veio para modificar tudo em todos os setores da sociedade” refere, para complementar com a certeza de que “mesmo com todas as condicionantes, temos nos adaptado às diretrizes que vamos recebendo. Não descuramos nenhuma indicação que nos chega por parte das autoridades e notamos que as pessoas percebem todas as condicionantes e, felizmente, mesmo em meio a tanta dor, aceitam-nas e respeitam-nas”.

Ultrapassar todas as dificuldades deste período pandémico e, ao mesmo tempo, manter a qualidade dos serviços que presta, é o enorme desafio que Diogo Ribeiro e equipa procuram alcançar a cada dia. Quanto ao crescimento do negócio, o empresário assume que “cada passo deve ser dado com a consciência de que poderemos manter o nosso nível”. Assim, não será de estranhar se, a médio prazo, a casa der conta de novidades importantes.

Importante, isto sim, é que muitos outros jovens empreendedores apareçam e cresçam nas suas atividades, em prol da economia local e das populações… sempre com responsabilidade social, como é o caso da Funerária Diogo Ribeiro…

Francisco Ferra / Jornal Mira Online