Conselho Estratégico para o Desenvolvimento da Região de Coimbra (CEDI) revindica reforço de investimento no território

O Conselho Estratégico para o Desenvolvimento da Região de Coimbra (CEDI) elogia a acção da CIM Região de Coimbra na aplicação do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial nas áreas da saúde, educação, modernização administrativa, eficiência energética, gestão de riscos e alterações climáticas, turismo, promoção do emprego e criação de empresas, através do sistema de incentivos SI2E.

A meio da execução do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, negociado com várias entidades de gestão de fundos europeus, o CEDI faz uma avaliação positiva da estratégia definida pela CIM RC no acompanhamento da reprogramação do Portugal 2020, considerando essencial a aplicação de políticas que permitam gerar e fixar a riqueza e o emprego, de modo a inverter as tendências regressivas que limitam o desenvolvimento e/ou ameaçam de declínio a Região de Coimbra.

Os membros deste órgão de natureza consultiva destinado ao apoio ao processo de decisão dos restantes órgãos da CIM RC realizaram uma cuidada análise à aplicação do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial e ao processo de reprogramação do Portugal 2020 durante a reunião realizada esta sexta-feira, nas instalações da CIM RC, elencando um conjunto de sugestões e de contributos valiosos para as fases de negociação em que a Direção da CIM RC estará envolvida.

O futuro do território dominou o teor das intervenções sendo a questão da mobilidade uma das preocupações manifestadas no CEDI que foi unânime na necessidade da concretização do sistema de mobilidade do Mondego, da ligação Coimbra-Viseu, da conclusão do IC6 e da requalificação da linha da Beira Alta.

A execução de projetos comprometidos com a estratégia de desenvolvimento local susceptível de reverter a desertificação do interior do País e de valorizar as potencialidades económicas do território é uma questão sensível para os membros do CEDI da CIM RC, que defendem a correção das assimetrias que separam a região de Coimbra de outras regiões mais desenvolvidas do País.

A defesa de políticas públicas concretas para os territórios de baixa densidade e a necessidade de recuperação económica e social dos municípios afetados pelos incêndio florestais de 2017 foi algo que mereceu a concordância de todos os conselheiros.

Na ocasião foi apresentando pelo Secretário Executivo da CIM Região de Coimbra, Jorge Brito o Centro de Informação Europe Direct da Região de Coimbra, que em breve estará aberto ao público, proporcionando informações relativas à União Europeia, esclarecimento de dúvidas sobre os seus problemas, direitos e deveres de cidadania, dando a conhecer as possibilidades e as oportunidades disponíveis no Espaço Europeu, entre outras, na educação e emprego.

O Conselho Estratégico para o Desenvolvimento da Região de Coimbra integra as seguintes entidades: Universidade de Coimbra, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional – Centro, Cáritas Diocesana, Instituto de Segurança Social, Conservação da Natureza e Florestas do Centro, Agricultura e Pescas – Centro, Centro Hospital e Universitário de Coimbra, Administração Regional de Saúde, Comando Distrital Operações Socorro Coimbra, Instituto Pedro Nunes, IAPMEI – Direção Regional do Centro, Turismo Centro de Portugal, Conselho Empresarial do Centro, Administração Porto da Figueira, Instituto do Emprego e Formação Profissional, ITAP, Instituto Politécnico de Coimbra, Educação do Centro, Guarda Nacional Republicana de Coimbra, Polícia de Segurança Pública de Coimbra, Administração da Região Hidrográfica – Centro, Instituto Português do Desporto e Juventude do Centro, DR Cultura do Centro, União das Instituições Particulares de Solidariedade Social, Associação de Beneficiários da Obra de Fomento Hidroagrícola do BM, ADICES, ADELO, Terras de Sicó, ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra e Dueceira – Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça.