Cantanhede resgatou a memória dos seus conterrâneos na I Grande Guerra

A intempérie de Domingo obrigou as autoridades cantanhedenses a utilizarem uma espécie “plano B”. Desta maneira, com toda a dignidade, o Salão Nobre da Câmara foi palco de uma justa e merecida homenagem.

A largada dos pombos, um bonito sinal de honra à paz, foi feita da janela do Salão Nobre. A placa alusiva à data e a coroa de flores, foram colocadas num cavalete à espera de um momento mais propício”. Bombeiros, Banda, entidades culturais e representativas estiveram em conjunto com o executivo camarário e demais vereadores a celebrar o Centenário do Armistício da Grande Guerra de uma maneira pujante, porém bastante simples…

Em pouco mais de meia hora os 474 combatentes que saíram do concelho de Cantanhede para dar tudo pela pátria, “incluindo o sangue e a própria vida”, foram recordados com a honradez que um momento como esse, merece. Eles, que por força de algo que muitos nem sequer compreendiam na altura, certamente, ficaram marcados nos anais da história do concelho para todo o sempre.

“Recordar é viver” já dizia o poeta, e a celebração que teve continuidade durante o dia em outros locais da cidade, fez jus à tal afirmação: é que, recordando, não deixamos morrer a memória nem deixamos que ela caia no esquecimento. Pelo contrário, ao recordarmos fazemos a devia vénia à história e aos que nos antecederam e que, por esse motivo, merecem todo o nosso respeito…

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Jornal Mira Online