CANTANHEDE: Homens, mulheres… e, uma doce sensação de “Liberdade”!

Cantanhede foi palco de uma sentida homenagem ao 25 de Abril. Cravos na lapela, sorrisos mais ou menos abertos, abraços… e um sentimento de liberdade muito bem apresentado num dia de esperanças, de recordações e de se contar uma parte da rica história lusitana…

Claro que nem tudo são cravos (ou, por bem dizer, rosas…). Há um mundo de injustiças e de défices a serem ajustados ao longo do tempo para que, um dia, a sociedade portuguesa possa ser mais justa e nela se encontre uma maioria de cidadãos e cidadãs a viver condignamente!

O Vinte e Cinco de Abril serviu, em Cantanhede, para se debater aquela que foi, num tempo não muito distante,  uma das maiores desigualdades do país: a educação, a cultura, a alfabetização. No salão Nobre dos Paços do Concelho, ouviram-se muitas críticas ao que ainda está por ser feito… mas, também ouviram-se palavras de incentivo e frases que comungavam num ponto: o de que Portugal, no seu todo e o Concelho, em particular, tiveram – também neste domínio – um crescimento assombroso em pouco mais de quatro décadas.

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Houve banda lá fora. Piano, lá dentro. Houve protocolo assinado com Universidade. Houve a justa premiação à melhor aluna do Concelho, pelo esforço que despendeu e pelo natural orgulho que deu aos seus pais, quando foi chamada… Em suma, Cantanhede, como tantos e tantos pontos espalhados por Portugal, engalanou-se em memória de uma data que deve ser recordada nos outros trezentos e sessenta e quatro dias do ano, também. A memória não pode – nem deve – transformar-se apenas um mero ato protocolar… nela assenta o pulsar de cada cidadão que ama a verdadeira e pura liberdade e o facto de poder desfrutá-la!

A cada Vinte e Cinco de Abril há um motivo extra para celebrar… mas, existe em todos os outros dias do ano, a necessidade de se estar vigilante para os pequenos percalços que procuram quebrar o espírito de uma revolução que tudo fez para que, por exemplo, o lápis azul não estivesse preparado para cortar, nos dias que correm, alguns trechos desta pequena crónica…

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