Cantanhede fez “D´Arte” um bom motivo para o serão de Sábado…

Foi uma verdadeira noite de Gala, numa demonstração de vitalidade de uma comunidade que não se dá “ao luxo” de ficar em casa!

Há sempre bons motivos para aproveitar o fresco de uma noite de Outono.

Uma simples visita a um Centro Comercial, uma ida ao cinema, uma caminhada a beira mar. Há tanto por fazer… mas, no caso deste Sábado, quem escolheu ir ao centro de Cantanhede para assistir a variadíssimas variantes artísticas, deu por muito bem empregue o seu tempo!

Estátuas vivas, marionetas, ballet, música, dança, ilusionismo…fosse qual fosse a preferência artística de cada um dos presentes, qualquer uma delas foi capaz de agradar a toda a uma plateia atenta aos pormenores e ao todo, em simultâneo.

Não deixa de ser gratificante ver que a arte esteve tão bem representada durante toda uma semana, quer fosse sobre o palco, quer fosse numa tela de pintura ou no enquadramento perfeccionista de uma escultura. Não deixa de ser gratificante perceber que os jovens de hoje interessam-se por temas como a ecologia, a política ou a arte, nas suas mais variadas nuances

E, numa fase tão degradada de uma humanidade que insiste em cometer, a cada dia, os mesmos erros que a levarão, possivelmente, rapidamente à extinção, noites como a de Sábado em Cantanhede, vão se multiplicando um pouco por cada um dos pontos cardeais, para que percebamos que nem tudo está perdido.

Dito isto, é necessário assumir que o Orfeão Vox Caeli  esmerou-se em mais um “D´arte – Festival das Artes de Cantanhede”. A ele , aos seus componentes, aos apoiantes – a começar pela Câmara Municipal de Cantanhede – se deve a capacidade de ousar com qualidade levando a toda a comunidade local e regional, o valor da criação artística despida de preconceitos e ideas pré-concebidas.

Bruno de Lima Pinto e seus pares contribuíram decisivamente, uma vez mais, para que o talento artístico pudesse ser apreciado mais aprofundadamente durante esta semana, para além de poder poder receber a devida vénia.

Os aplausos foram muitos e, nem o adiantado da hora, tirou o brilhantismo de uma Gala que encarnou, na perfeição, o exato simbolismo da palavra que ela encerra. Foi Gala, sim, com gabarito, com aplausos e com tudo o que o mais exigente espectador pudesse esperar de um momento tão bem concebido.

Em 2020, que venham mais e mais artes com tal categoria!

Jornal Mira Online

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