Árvore natural ou artificial: qual a opção mais verde?

A árvore de Natal já faz parte da tradição natalícia. Quem não gosta de decorar a árvore e ter luzinhas acolhedoras para admirar, durante esta época? Mas na hora de escolher uma árvore,  há quem fique indeciso se será mais amigo do ambiente comprar uma natural ou uma artificial. Afinal, qual é a melhor opção?

Até meados dos anos 30, era muito comum enfeitar-se a casa com um pinheiro natural pois havia espaço para cultivo e ainda não havia tantas opções para substituí-la. Nos dias de hoje, apesar de haver quem opte pela via tradicional (cortar uma árvore natural), é mais comum que as pessoas adquiram árvores artificiais.

Em 2011, foi publicado um estudo a pedido da Associação Árvores de Natal nos Estados  Unidos, que constatou que os impactos ambientais das árvores naturais e artificiais são muito semelhantes, tendo as artificiais um impacto ambiental negativo ligeiramente maior. E tudo por causa do material que a constitui: o PVC (cloreto de polivinil), um plástico derivado do petróleo.

A principal matéria-prima das árvores de Natal artificiais é não renovável, poluente e não reciclável. Além disso, a produção deste plástico emite uma série de agentes cancerígenos. Outra questão apontada pelo estudo é o transporte e a fabricação das árvores que requerem energia. É preciso reutilizar a mesma árvore por 20 anos antes que a energia total usada comece a ser compensada. Mas e cortas muitas árvores? Pode ser um grande problema ambiental, não?

O estudo refere que entre as desvantagens das árvores vivas está a possibilidade de degradação do solo ou de um habitat, quando as plantações são geridas de uma forma ineficiente. Outra desvantagem é que, embora possam ser recicladas e mantidas em vasos, geralmente, as árvores são colocadas no lixo após as celebrações.

Por outro lado, as árvores vivas, quando bem cultivadas, em rotação, muitas vezes fornecem habitat adequado para a vida selvagem, são neutras na emissão de carbono e podem ser mantidas em vaso e reutilizadas por pelo menos mais dois anos. Então, qual a melhor? Vamos deixar os prós e os contras de uma e de outra e depois daremos a nossa opinião.

Árvore artificial
Prós:
– É possível ser reaproveitada por muitos anos.

– É leve e versátil, podendo ser colocada em diferentes espaços da casa.

– Fácil de guardar após o uso.

– Suja menos.

– Existem vários tamanhos, cores e modelos.

Contras:
– Fabricadas em PVC que é um plástico não reciclável, não renovável e poluente.

– Aproximadamente 85% das árvores artificiais são produzidas na China, o que não movimenta o comércio local.

– As árvores artificiais não têm fragância.

– Algumas árvores podem ser caras.

Árvore natural
Prós:
– Ter um pinheiro natural traz um pouco da natureza para dentro de casa

– A fragância da árvore é agradável

– É biodegradável e se tiver raízes, pode ser replantada.

Contras:
– Suja mais

– É necessário cuidar da árvore: regá-la e, por vezes, podá-la

– Os pinheiros naturais podem ser tóxicos para animais domésticos, principalmente quando ingerem folhas

– Não pode ser colocada perto de pontos de calor.

O que recomendamos?
Se tiver um jardim ou local para replantar a sua árvore de Natal, opte por uma natural, mas tenha atenção para a adquirir com raízes e fale com os guardas florestais para lhe indicarem o melhor pinheiro para ter em casa (um que esteja num local indesejado).
Se viver num apartamento ou outra habitação onde não tenha onde replantar o pinheiro, opte por uma artificial e reutilize-a anos sem fim.

O CianMira deseja-lhe um Feliz Natal!
Joana Lima, CianMira