Albert Pinho é um jovem de 24 anos com talento na área da música.
Desde muito cedo que a música o acompanha mas, só em 2015, Albert trouxe o seu talento até nós através de um programa televisivo. Ídolos foi uma espécie de rampa de lançamento para o jovem que garante ter mostrado um pouco da sua essência enquanto artista. Em anos anteriores, Albert já tinha tentado a sua sorte noutros programas televisivos que não lhe trouxeram a visibilidade que o programa Ídolos, na SIC, lhe trouxe.
Nesta entrevista, Albert Pinho conta-nos um pouco acerca da sua experiência no concurso televisivo da SIC assim como dos seus projetos para o futuro.
Quando é que te apercebeste que tinhas talento para a música?
Desde muito cedo, a música faz parte de mim. Sempre fui acompanhando de perto o meu pai, desde que tocava numa banda com colegas da universidade, até gerir um bar. Tentava acompanhá-lo mas não tinha estaleca para cantar ao vivo para uma multidão. Esse bichinho foi crescendo, até que fui convidado para atuar numa festa de natal quando estava no 5º ano. Foi um tremendo choque ser aplaudido por muita gente, ser abordado constantemente e receber, curiosamente, boas críticas. Isso para mim foi, digamos que, um pouco constrangedor, não estava habituado a tais comentários, ainda para mais sendo uma pessoa super tímida. Durante uns 5 anos, não cantei para ninguém, até porque comecei por passar pelo processo da mudança de voz e tive que me habituar a ela. Mas acabei por me adaptar e depressa voltei a cantar com amigos, aprendi a tocar guitarra e, desde então, não tenho parado.
O que é que te levou a participar no programa Ídolos?
O que me levou a participar no programa Ídolos foi a procura da confirmação se estava mesmo no rumo certo, se realmente todo o reconhecimento que me têm dado era real, ou se era só uma mãozinha nas costas. Caso isso se confirmasse, que se abrissem umas portinhas para eu continuar ainda mais a sério.
Já tinhas tido alguma experiência em televisão antes de entrares no programa?
Já tinha concorrido a 5 programas e nunca tinha passado do primeiro casting em 4 deles. Sendo eles o Ídolos em 2009, Factor X 2012 e 2013, The Voice Portugal 2014, a primeira vez que passo num primeiro casting foi no Rising Star 2014, mas não consegui chegar às galas em direto. À sexta tentativa cheguei às galas do programas Ídolos em 2015.
Qual foi a fase mais difícil que viveste na passagem pelo concurso da SIC?
A fase mais complicada no programa penso ter sido a fase do teatro e a 2ª gala. A fase do teatro porque foi complicado conciliar os nervos e o cansaço. A 2ª gala porque estava doente e passei a maior parte da semana a recuperar do que a ensaiar.
O que sentiste ao atuar num palco para tanta gente?
Foi a confirmação de que é das coisas que mais quero fazer na vida, se a própria me proporcionar uma carreira sólida na música. É fantástico tocar nas ruas, maravilhoso tocar em bares e eventos, mas tocar num palco a sério, com uma banda fantástica e para milhares de pessoas é indescrítivel. É um misto de várias emoções.
O que é que é mais difícil nas galas em direto?
É preciso estar-se concentrado para que saia tudo minimamente como foi ensaiado durante horas e horas a fio na semana. Mas quando tu te sentes à vontade, percebes que consegues criar e também sentes o elo de ligação entre ti e tudo o que te rodeia. Penso que para a maior parte das pessoas, os nervos são o seu pior inimigo, o mais complicado de dominar. Não é que nunca fique nervoso, até porque sempre que piso qualquer tipo de palco, eu fico e gosto de ficar, porque me ajuda a manter vivo e acordado.
Que balanço fazes da tua passagem pelo Ídolos?
De modo geral, bastante positiva. Mostrei um pouco o que sou e qual a minha essência como artista. Embora não tenha conseguido mostrar tudo, estou bastante satisfeito com o que consegui alcançar.
E relativemente ao futuro, pretendes fazer da música profissão? Tens projetos em vista?
Relativamente ao futuro, eu espero que consiga vingar. Consegui a visibilidade e até mesmo algumas portas abertas. Quero agarrar em tudo o que consegui e procurar a carreira profissional e não tanto como um “2º emprego”, um hobbie. Tenho trabalhado para que as coisas comecem a ganhar pernas, e quem sabe se em breve não conseguirei começar a dar “frutos” de todo o trabalho que tenho tido até agora.
Para terminar, que conselhos gostarias de dar aos jovens que, tal como tu, estão a tentar lutar por um lugar no mundo da música?
O maior conselho que posso dar a todos os jovens é que nunca desistam. Nada é dado como garantido, e se não trabalharmos para o que queremos, nunca chegaremos a lado nenhum. Como costumo dizer, “a paciência faz do Leão o melhor caçador”. Eu levei muitos “não” na vida, também já fui enganado e nunca desisti e consegui chegar até aqui. Portanto, seja qual for o vosso sonho, lutem por ele com toda a força e garra do mundo. Sem sacrifício é impossível alcançar minimamente o que queremos. Força maltinha!
Por Cátia Sofia Barbosa