Ágata: “quando nós nos vemos impossibilitados de dar ao público o nosso melhor é preferível não fazer nada e ficar em casa”

Ágata atuou a 7 de agosto no palco das festas de Peso da Régua e esteve à conversa connosco sobre a sua carreira e os seus projetos futuros. O seu primeiro trabalho foi lançado em 1975 e conta já com 25 discos originais, nos quais encontramos músicas que tão bem conhecemos, como por exemplo “Perfume de mulher” e “Sozinha”, temas que não faltaram no concerto da cantora.

Ao ar livre, Ágata cantou e encantou todos os que por lá passavam e uma chuva de aplausos foi inevitável quando o tema “Perfume de mulher” foi interpretado e, consequentemente, repetido no final da sua atuação.

Sem Título

A música “Perfume de mulher” pode ser considerada o marco da sua carreira?

Sem dúvida. Esta música foi o grande passaporte para a minha carreira, para que as pessoas me conhecessem como Ágata.

Quais são os seus projetos para o futuro?

Mais um CD, penso que com as minhas canções, as canções que eu mais gosto de ouvir, de outros colegas – eu escolhi o Brasil, porque é a língua portuguesa – e fazer grandes concertos daqui para a frente, pelo menos optar por fazer só aqueles que me deixam satisfeita em palco, optar mais pelos músicos e deixar mais o playback para trás

Tendo em conta que desistir já foi uma das suas opções, o que é que a fez mudar de ideias?

O carinho que o público demonstrou por mim, porque de facto nós precisamos de fazer grandes omeletes mas para isso precisamos de ter ovos e quando nós nos vemos impossibilitados de dar ao público, que merece o nosso respeito, o nosso melhor, é preferível não fazer nada e ficar em casa.

Como é que se sentiu a atuar para o público de Peso da Régua? Gostava de voltar?

Claro que sim, um público extraordinário, foram fabulosos. Amei.

Por Joana Veríssimo e Cátia Barbosa